O período chuvoso no Amazonas é a época de maior risco
para as doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue,
zika e chikungunya. Diante do cenário de sazonalidade, a Fundação de Vigilância em Saúde do
Amazonas – Drª Rosemary da Costa Pinto (FVS-RCP), instituição
vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), reforça entre a população a
importância de se identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito.
Uma das principais medidas de prevenção ao mosquito é a
realização do checklist semanal. Esta ação, com duração de 10 minutos, visa
identificar os possíveis criadouros nas residências, evitando assim a
proliferação do mosquito.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da
FVS-RCP, Elder Figueira, comenta que o Aedes aegypti costuma depositar os ovos
em locais onde exista água parada nas residências que não estejam vedados
corretamente.
“Caixa d’agua sem tampa ou com vedação
incorreta, calhas de telhados com acúmulo de água, vasos de plantas ou qualquer
outro depósito que esteja acumulando água, são lugares propícios para criadouro
do mosquito”, destaca o técnico, que também é biólogo.
Elder também destaca que a participação da população na
realização do checklist é fundamental no combate ao Aedes aegypti. “Fazendo
esta vistoria semanal, de apenas 10 minutos, eliminamos os criadouros e
dificultamos a presença do mosquito na comunidade”, afirma.
Checklist contra o Aedes
O checklist para eliminação dos criadouros do Aedes
aegypti deve ser feito semanalmente, para que seja interrompido o ciclo de vida
do mosquito (do ovo até a fase adulta), que leva cerca de 7 a 10 dias.
Entre as ações de precaução estão: manter a caixa d’agua
bem fechada; guardar garrafas, latas e baldes com as bocas viradas para baixo;
colocar areia nos vasos de plantas; guardar pneus em locais secos e cobertos;
manter as calhas limpas, evitando o acúmulo de água; e lavar bebedouros dos
animais de estimação.
Infestação
O Amazonas apresenta risco médio de infestação do
mosquito, segundo o 4° Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti
(LIRAa), referente aos meses de outubro e novembro de 2022.