Um total de 52 mulheres empreendedoras participaram na
manhã desta quarta-feira (16/11) de uma palestra sobre o Crédito Rosa, programa
oferecido pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) em parceria
com a Agência de Fomento do Amazonas (Afeam). A reunião aconteceu no Centro De
Convivência Família Magdalena Arce Daou, situado no bairro Santo Antônio, zona
oeste.
No decorrer da palestra, a Seas reforçou o serviço de
orientação, inclusive sobre a documentação necessária para as mulheres que
empreendem e desejam obter financiamento por meio do Crédito Rosa. A linha de
financiamento, voltada a essas mulheres, varia de R$ 500 a R$ 21 mil, de acordo
com a análise de crédito da solicitante.
Para quem é autônomo o empréstimo varia de R$ 500 a R$
5.000. Para quem é microempreendedor individual (MEI), varia de R$ 500 a R$ 8
mil. Acima desse valor necessita de um avalista para obter o teto máximo que é
de R$ 21 mil. O financiamento pode ser dividido em até 36 parcelas, com juros
de 6% ao ano. Se for pago com antecedência o juro cai para 4,5%.
A palestra foi dirigida pela subcoordenadora do Crédito
Rosa, Aida El Kebbe, que destacou o interesse das participantes em obter esse
capital de giro. “Muitas nem conheciam a linha de crédito e se dispuseram a
pleitear o empréstimo para incrementar suas atividades, que foram abaladas pela
pandemia da Covid-2019”, mencionou.
Fotografias
As mulheres empreendedoras precisam comprovar suas
atividades por meio de fotos. Várias barracas foram montadas no hall do
Magdalena Arce Daou com roupas, cosméticos, artesanato e outros produtos
pertencentes às mulheres que estão pleiteando a linha de financiamento do
Crédito Rosa.
A empreendedora Marcia Quintas, 36 anos, trabalha com
crochê moderno, com fio de malha, foi uma das participantes da palestra. Disse
que vai pleitear a linha de crédito para adquirir matéria prima visando
confeccionar bolsas e com isso ampliar seu portfólio de produtos. “Atualmente
produzo cestas organizadoras, objetos de decoração, entre outros”, informou.
Por sua vez, Lúcia Maria
Pinheiro, 60 anos, quer investir na compra de fardos de roupas diversas,
adquiridos em São Paulo. “São roupas femininas como calças compridas, bermudas,
vestidos, blazers, tops, entre outros, que vendo em feiras e brechós”, frisou.